STJD denuncia 3 jogadores do São Paulo

Por conta da briga contra o Palmeiras, três atletas serão julgados

O último clássico entre Palmeiras e São Paulo, que foi vencido pelo Verdão por 2 a 1 e que foi realizado no Allianz Parque em 18 de agosto teve uma enorme confusão após o apito final da partida. Empurrões e agressões aconteceram em campo e também no túnel. Os jogadores do São Paulo Rodrigo Nestor, Luciano e Sabino foram denunciados pelo STJD. 

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Rodrigo Nestor e Sabino foram enquadrados no Artigo 254-A do CBJD por agressão física durante a partida, ocorrida após o jogo contra o Palmeiras, quando Sabino agrediu um funcionário do Palmeiras, e Nestor revidou um ataque de Zé Rafael com um soco. Luciano foi denunciado pela expulsão, após ter recebido dois cartões amarelos, sendo um por chutar a bandeira adversária ao comemorar um gol.

Rodrigo Nestor: O meio-campista do São Paulo foi denunciado sob o Artigo 254-A do CBJD, por praticar agressão física. Depois de ser pego pelo pescoço por Zé Rafael, Nestor revidou com um soco no jogador do Palmeiras. A confusão ocorreu na saída do túnel que dá acesso ao vestiário, após o término do jogo. Ele pode pegar de quatro a 12 partidas de suspensão.

Sabino: O defensor do São Paulo foi outro jogador denunciado por agressão física. Durante a confusão, Sabino agrediu Fernando Gallupo, funcionário e historiador do Palmeiras, o que resultou em sua denúncia pelo STJD. Sabino também foi enquadrado no Artigo 254-A, que prevê punições severas de suspensão de quatro a 12 partidas.

Luciano: O atacante Luciano foi denunciado por ter sido expulso durante o jogo, após receber dois cartões amarelos. Um dos cartões foi aplicado quando ele chutou a bandeira adversária ao comemorar um gol. A denúncia de Luciano é um pouco diferente dos outros dois, pois ele não foi denunciado por agressão física, mas por comportamento antidesportivo, conforme descrito no regulamento do STJD.

Além dos jogadores, outros membros dos times também foram denunciados. Do lado do Palmeiras, o auxiliar técnico João Martins e o diretor de futebol Anderson Barros foram denunciados por questionarem a arbitragem e proferirem ofensas, o que foi registrado na súmula pelo árbitro Raphael Claus. Ambos foram enquadrados no Artigo 243-F do CBJD, que trata de ofensas à honra no contexto esportivo, podendo resultar em multas e suspensão.

Os clubes também foram denunciados por conta do tumulto gerado. O Palmeiras foi denunciado no Artigo 243-G do CBJD devido a gritos homofóbicos de parte de sua torcida, que pode resultar em multa e perda de mando de campo.

O tumulto começou logo após o término da partida, quando gandulas do Palmeiras teriam provocado os jogadores do São Paulo. Esse ato desencadeou uma briga generalizada que envolveu jogadores de ambos os times, além de membros da comissão técnica e funcionários.

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