O estilo de Arthur Elias está pronto para dominar Paris?

Depois de uma eliminação vexatória na Copa do Mundo do Mundo Feminina de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia, a Seleção Brasileira Feminina vive um novo capítulo, encabeçado pelo jogo ofensivo do técnico Arthur Elias – principal contraste em relação a Era Pia. No último mundial de Marta, as Guerreiras do Brasil foram eliminadas pela Jamaica, ainda na fase de grupos. 

Quase um ano depois, as duas equipes se reencontraram em solo brasileiro, durante os jogos preparatórios para os Jogos Olímpicos de Paris. As partidas foram realizadas em Recife e Salvador, respectivamente. 

Sob o olhar de mais de 60 mil torcedores – juntando o público das duas partidas – o Brasil aplicou, em ambas partidas, uma goleada de 4×0 pra cima das Jamaicanas, com a garra e alegria que faltou em Sydney. Os gols foram marcados por Marta, Adriana, Debinha e Jheniffer, jogadoras de duas gerações diferentes.
 

Arthur Elias, ousado e moderno?

Foi assim que a rainha Marta descreveu o estilo de Arthur Elias, após a primeira convocação do treinador, em setembro de 2023 – e pra quem o viu atuar pelo Corinthians não pensaria diferente. Desde que assumiu a amarelinha, foram 14 jogos disputados, sofrendo apenas quatro derrotas.

Os números, no entanto, nem sempre refletem a performance do time dentro de campo. Popularmente, usamos a frase ‘venceu, mas não convenceu’ para descrever partidas assim. Ao longo das convocações, Arthur Elias já testou mais de 40 jogadoras, o que impossibilita a criação de um time-base e aumenta oscilações da equipe.

Além disso, Elias esbarra no desafio de promover a renovação da Seleção Brasileira. Se Pia Sundhage deixou o comando da Seleção após levar 11 estreantes para a última Copa do Mundo, o técnico trouxe de volta nomes já deixados de lado pela sueca, como Cristiane.
 


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