Ex-vice-presidente detona indicado de Landin à presidência do Flamengo
A demissão de Guilherme Kroll da vice-presidência de esportes olímpicos do Flamengo veio à tona nesta semana, marcando um episódio de tensões internas do clube. Segundo relatos, Kroll foi criticado pelo ambiente político interno, especialmente por Rodrigo Dunshee, vice-presidente geral do clube. Kroll expressou seu descontentamento, dizendo: “O Rodrigo Dunshee me perseguiu desde o 1º dia de mandato, sempre quis o cargo para a Patrícia Amorim. Sofri muitos ataques velados, difamação, mas sempre levei tranquilo, faz parte da política. Agora na época de eleição, ele quer o cargo. A carga é dele”.
Apesar das controvérsias e desafios, Kroll não perdeu o foco em seus compromissos até o último momento, evidenciado pela sua participação na Copa Brasil de vôlei, onde o Flamengo enfrentaria o Praia Clube. “Temos uma Copa Brasil para vencer nesse final de semana. Segunda-feira (04) vou conversar com o (presidente Rodolfo) Landim”, mencionou Kroll, indicando sua dedicação contínua ao clube apesar dos rumores de sua saída.
A demissão não ocorreu em um vácuo, mas dentro de um ambiente repleto de histórias e passagens marcantes. Antes de sua passagem pelo Flamengo, Kroll teve experiências em diversos clubes e instituições, contribuindo significativamente para o esporte no Rio de Janeiro. A chegada e a saída de Kroll do cargo se enredam em uma teia de política e desavenças, ilustrando a complexidade e as disputas internas que muitas vezes marcam os bastidores de grandes clubes.
A substituição de Kroll por Deborah Frochtengarten, sob a indicação de Patrícia Amorim, adiciona outra camada à narrativa, sugerindo mudanças não apenas na liderança, mas possivelmente na direção futura dos esportes olímpicos do Flamengo. Esse movimento reflete as dinâmicas e alianças que influenciam as decisões no clube, destacando a influência de figuras históricas e as consequências dessas escolhas na gestão esportiva e nos resultados.
O período eleitoral no Flamengo promete mais mudanças e revelações. A demissão de Kroll ocorre em um contexto no qual Dunshee, Amorim, Flávio Willheman e Luiz Eduardo Baptista (Bap) se destacam como figuras centrais nas próximas eleições. Kroll, agora afastado, pondera seu apoio futuro, refletindo: “Essa é uma tendência (apoiar Bap), mas não quero falar sobre isso agora. Fica parecendo que é porque eu saí, isso vamos ver mais para frente, vamos analisar. A minha saída está fazendo muito porque tenho uma relação fantástica com o Flamengo. Tenho certeza de que seremos campeão de tudo porque está tudo estruturado”.
A saída de Kroll e a incerteza de seu sucessor ilustram não apenas uma mudança de pessoal, mas também um momento potencialmente transformador para o Flamengo, especialmente no que se refere aos seus esportes olímpicos. A política, as paixões e as performances dentro e fora do campo continuam a tecer a rica tapeçaria do clube, enquanto ele se prepara para um futuro cheio de tanto potencial quanto incerteza.
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Author: Leonardo Antônio